segunda-feira, 17 de março de 2008

Uma alternativa ao P2P.

Eu ainda não acredito como fui tão ingênuo, há 2 anos atrás, contratando uma conexão banda larga com franquia de download/upload. Na época eu tinha o Speedy 256k sem limite de Down/Up e a Net disponibilizou o Vírtua 2mb por R$ 99,90 com a franquia de 20 gb/mês.

Não tive dúvidas e contratei o serviço na hora, mas eu nem tinha a idéia do impacto que uma conexão de 2mb iria causar no meu dia-a-dia.
Sempre fui um Hard-User de internet, baixando muitos filmes, jogos, softwares, músicas, atualizações, jogando on-line, etc. E com uma conexão de 2mb, acho que virei um Extreme-User (hahahaha) e atingia a cota de 20 gb nos primeiros 10 dias do mês e a minha conexão tinha um downgrade para 150k (pior do que dar uma broxada). Não felizes em simplismente continuar com essa política de franquia para as conexões, a Net filtrou a conexão de todos os usuários com um "negocinho" chamado "Traffic shaping", o terror de todo usuário de Emule, Torrent, etc.
Mas hoje lí uma notícia animadora no Idgnow sobre uma nova técnica de compartilhamento de arquivos chamada Proactive network Provider Participation (P4P) desenvolvida pela Verizon.
Segundo a Verizon, a tecnologia pode resolver os problemas de uso de banda impostos pelo uso do peer-to-peer (P2P). A abordagem destoa da política adotada pela rival Comcast, que já admitiu boicotar o tráfego de P2P na sua rede. A Verizon alegou que pretende utilizar o método para trabalhar com empresas que oferecem arquivos legais via P2P. A operadora não esclareceu se a tecnologia vai beneficiar as redes pirata para troca de arquivos. Enquanto no P2P o download e o upload de conteúdo é contínuo e os pedaços de arquivos são selecionados de fontes randômicas, a tecnologia P4P permite controlar a quais fontes o PC vai se conectar. Ao invés de baixar arquivos de um servidor na Europa ou na Ásia, o P4P vai garantir que o usuário só faça o download e o upload de arquivos de outros clientes da Verizon, na região onde ele está.

Zé do Caixão com programa novo !

Essa é para os fãs do José Mojica Marins. No dia 4 de abril, sexta-feira à meia-noite, estréia, no "Canal Brasil", o programa semanal do Zé do Caixão. O programa será dirigido por André Barcinski, que fazia o melhor programa de rádio de todos os tempos: o "Garagem". Com o nome de "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", o programa promete entrevistas mostrando o lado obscuro das celebridades como Supla, mãe Dinah, Paulo Ricardo, Marina Person, Luciana Vendramini, João Gordo, Fernando Meirelles, Lobão, Paulo César Pereio, Nasi do Ira!
Aqui está a chamada do programa:

sábado, 15 de março de 2008

Dubstep



Gosto muito de música eletrônica. Mas meu gosto dentro desse estilo sempre pendeu para o Jungle, Dub, Drum´n´Bass. Vertentes bem diferentes do gosto popular da música eletrônica. Apesar de, quando moleque, eu escutar Prodigy, Chemical Brothers, Crystal Method, Moby, Underworld, Apollo 440, ou seja, o "POP" do eletrônico, peguei gosto pelas batidas quebradas que escutei no meu primeiro CD de Drum´n´Bass: Flash Drum'n'Bass by Dj Marky Mark.

Até 2007 não escutei nada de novo ou revolucionário... mas, não me lembro bem o por que ou como, eu escutei um pouco de Dubstep no álbum "Dubstep Allstars vol. 3" (http://www.amazon.co.uk/Dubstep-Allstars-Vol-3-Mixed-Kode/dp/B000ECWYMG) que eu baixei pelo SoulSeek e senti que a vertente estava renovada. Fiz uma triagem dos sons que achei bom e descobri um produtor chamado Burial (http://www.lastfm.com.br/music/Burial).

Ao mesmo tempo, o mais anônimo e o mais assediado artista da cena britânica atual. Sabe-se que veio do sul de Londres (a Meca do dubstep) e que é um garoto - até um tempo atrás nem sua sexualidade era sabida, como ele riu numa recente e rara entrevista concedida ao The Guardian: “já vi pessoas dizendo ‘Burial é uma menina, conheço alguém que a conheceu’”. Mas pára aí. Burial não faz apresentações ao vivo, não faz DJ sets, não participa de programas de rádio, e, no entanto, seus passos são seguidos à lupa pela considerável fatia da população ligada no gueto do dubstep, desde que despontou no ano passado com um intrigante disco de estréia homônimo. (Fonte: rraurl.uol.com.br)

Vale a pena escutar o álbum Untrue http://www.amazon.com/Untrue-Burial/dp/B000WTBMBK


Espero que gostem.